quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Espírito Santo no Propósito de Deus

O Espírito Santo no Propósito de Deus O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade. Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso. O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16). Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem. Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse. O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20). No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem. O Espírito Santo e o Antigo Testamento Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens. Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21). Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava. Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2). Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel. Eles diziam: "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30). O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12). Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espírito por meio dos profetas. O Espírito Santo e o Novo Testamento Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16). Ele disse: "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13). Será que essa promessa foi cumprida? Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim. Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito". Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5). Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus. Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem. Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10). Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13). Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem. Outras referências mostram que a revelação está completa. Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas 3. O Espírito Santo Confirmou a Palavra A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais. Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16). O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo. Jesus disse: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18). O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20. À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam". O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres. Esses milagres limitaram-se ao período apostólico. Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4). Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31). A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje. Conclusão O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus. Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou...” (Gl 5. 1). Quando citada essa liberdade em Cristo, logo nos vem a mente que podemos fazer TUDO, não acha? NÃO, se você pensa assim, você está errado. Essa liberdade que o Apóstolo Paulo se refere é simplesmente ao oposto da escravidão a qual vivíamos no pecado. Todavia alguns "cristãos" estão fazendo mau uso de sua liberdade. Podemos relativizar essa liberdade em Cristo com o nosso próprio egoísmo, pensando assim: "Eu sou Livre em Cristo, posso fazer o que quiser". Olhamos para o nosso próprio umbigo, para os nossos direitos e o que importa é apenas exerce-los sem ao menos me importar com nada nem ninguém. Vamos analisar o que Paulo diz em Coríntios: “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos.” (1Co 8. 9). “E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.” (1Co 8. 13) Paulo nos mostra o bom uso da liberdade cristã como algo essencial. E nos afirma que essa nossa liberdade deve nos levar a rejeitar, se necessário, os nosso direitos mais dignos e básicos, quando se trata do crescimento do próximo. Mas o que tem acontecido nos nossos dias, é uma grande maioria de egoístas querendo exercer seus direitos, sem pensar nos deveres. Sem pensar ao menos, no pequenino na fé. E isso leva ao um confronto com Cristo, deixando de lado seu exemplo. "Se a minha liberdade não me leva a deixar meus direitos por amor ao próximo, não sou verdadeiramente Livre" - Fayson Merege É justo fazer algo em minha vida, sem ao menos avaliar a repercussão que isso pode me custar? Se isso repercute em mau testemunho (Mesmo estando nos meus direitos) alguém será de alguma forma impactado negativamente. E nisso, onde está nossa conduta cristã? #Reflita sobre as palavras de Jesus: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!” (Mt 18. 6-7) Ouvir a "música secular" em si, não é pecado, não é errado. Dizer isso, é ser muito Ignorante eu diria. Pois O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem (Mt 15.11). E pra fecharmos o assunto, o pecado de ouvir a "música secular" se originará ao tempo dedicado a mesma (quando isso tira sua comunhão com Deus), o seu testemunho e a sua conduta em relação as músicas ouvidas. Acredito que cada qual, saiba até onde vai sua liberdade em Cristo. Apenas não seja pedra de tropeço na vida de alguém. Até onde vai sua liberdade em Cristo? E até onde vai o seu amor pelo próximo?

domingo, 11 de setembro de 2011

Como vencer a Inveja

Há esperança para o invejoso. Já para a inveja, a coisa é bem mais complicada Já notou como ninguém jamais perguntou se é possível vencer este mal? Devemos levar em consideração que um invejoso, ou melhor, aquele que sofre deste mal jamais admitirá que é um invejoso. Ele admite que tem um complexo de inferioridade com relação a outras pessoas, reconhece que não é tão inteligente, reconhece até que sofre de ciúmes, mas de inveja ninguém jamais admite sofrer. E como sofre. É possível sim vencer ou melhor curar-se da inveja. Digamos que não é um processo fácil e rápido. Também não é possível entrar na farmácia da esquina, ir ao balcão e pedir ao farmacêutico um remédio que cure inveja. Não existe um médico especialista para tratar a inveja. Interessante notarmos que para o câncer mais agressivo, é possível tentar um tratamento químico que talvez o controle. Para o tratamento da AIDS já existem remédios que prolongam a vida do infectado. Para a leucemia, um transplante de medula é por vezes suficiente para a cura. E para tantos outros males físicos há cura ou pelo menos a esperança dela. No entanto, para a inveja a cura é difícil, quase que impossível. Num caso de ciúmes, o tratamento é possível, pois na maioria das vezes envolve casais, e com aconselhamento, terapia, oração, compreensão, carinho e amor a situação pode ser resolvida. Quantos casamentos e relacionamentos foram restaurados depois de acompanhamento especializado e adequado? Veja que ciúme envolve pouca coisa em jogo, não estou afirmando que casamentos são fatos menores, e é onde invariavelmente o ciúme surge. Você pode e deve estar se perguntando o que fazer então? Que não há esperança para o invejoso? Há sim. Há esperança para o invejoso. Já para a inveja, a coisa é bem mais complicada. Você pode estar se perguntando como vencer a inveja? Um dos grandes problemas do ser humano são os seus conflitos internos. De que forma e modo eles podem ser vencidos? A psicologia e a psicanálise lutam e teimam em querer achar a solução para isto. Mas falham num ponto básico - buscam justificativas para o pecado. Falam de traumas, complexos, personalidade reprimida, desprezo, rejeição, etc. Só não tratam tais defeitos como pecado - que na realidade o são. Dizem os terapeutas que tudo pode ser explicado na personalidade humana. E há pessoas que fazem análise por anos a fio, em vão, pois jamais terão os seus problemas resolvidos desta forma. A psicanálise e a psicologia buscam tratar dos assuntos ligados ao homem interior com justificativas vãs que não os levam a lugar algum, ou melhor, levam o homem ao divã de um ser humano igual a ele, com os mesmos problemas dele, que os ouvirão, ouvirão e não solucionarão os seus problemas. Mas de que forma o homem interior deve ser tratado? Vejamos: Romanos 7.22 - "Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus...", onde é que a inveja se aloja? Na mente, portanto, no homem interior. Devemos estar com a nossa mente voltada para a lei de Deus - a Palavra de Deus. Se uma mente estiver devidamente preenchida com a lei e a palavra de Deus não haverá lugar para a inveja. 2 Coríntios 4.16 - "..., contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia". Mesmo que o nosso exterior - nosso corpo, nossa aparência, nosso proceder se corrompa, o nosso homem interior deve se renovar de dia em dia, a cada hora, a cada momento, a cada instante. E esta renovação só é possível no Senhor, na sua palavra e nos seus preceitos. Vejam que numa mente dominada pelo poder do Senhor, não haverá lugar para a inveja ou qualquer outro sentimento faccioso. Efésios 3.16 - "Para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior...". Somente é fortalecido quem se sente fraco ou tem alguma fraqueza. Logo, a mente ou o coração dominado pela inveja somente é fortalecido pelo Espírito Santo de Deus, ou não? Tudo implica primeiro em reconhecer o erro, em buscar ajuda adequada, em pedir perdão pelo pecado, e orar. Oração singela de quem é carente e necessitado. Quem deve ter o conhecimento de que você sofre com a inveja? Certamente seu pastor é um dos que devem saber do seu problema. Ele como homem ungido por Deus estará apto a te socorrer e a te dar os preceitos necessários para tanto. Vença a inveja! Para se vencer a inveja não há nada melhor do que se exercitar diariamente no esforço de admirar e valorizar o bem dos outros e sempre estar buscando o seu próprio bem. Busque sempre novos desafios e supere o apego material. Não viva do passado. A saudade é prejudicial na vida de uma pessoa quando essa deixa de viver o presente para apenas lembrar a falta do passado. Para superar esse sentimento, a pessoa deve saber renunciar o passado e viver o presente. Você é o único responsável por sentir inveja. Não transfira o problema para o outro. Busque solução e não desculpas. Não culpe ninguém por isto, e muito menos fuja da situação. Rejeite a autopiedade e autocomiseração. Não se sinta diminuído por reconhecer o sentimento da inveja. Também não se martirize por sentir inveja. Trate, como dissemos, o problema. Coloque em prática na sua vida o fruto do Espírito - Gálatas 5.22 "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." - vejamos juntos: Amor Indica amor ao próximo - 1 Coríntios 13. Gozo É a alegria fundamentada num relacionamento consistente com Deus - Romanos 14.17. Paz É o dom de Jesus Cristo, e inclui o relacionamento amistoso com outras pessoas - João 14.27, Romanos 14.19. Longanimidade Paciência para suportar injúria de outras pessoas - Romanos 2.4. Benignidade Bondade e gentileza. Refere-se a disposição gentil e bondosa para com os outros, benevolência e atitude social. Bondade Fé Fidelidade a Deus. Exercício pleno da fé. Mansidão Submissão e docilidade - 1 Coríntios 10.1. Temperança É o controle, o domínio dos próprios desejos e apetites. Como contraste veja o que acontece com as obras da carne. Observe a natureza do pecado e as suas características: Sexual Adultério - atividade sexual ilícita. Prostituição - imundície. Impureza - atos indecentes que chocam - 2 Coríntios 12.2. Religioso Idolatria - adoração de ídolos. Feitiçaria - uso de poções mágicas preparadas por feiticeiros com fins mágicos e curativos. Sociais ou de relacionamentos Inimizades - hostilidades, contendas, invejas. Porfias - contendas. Emulações - ciúmes, rivalidades. Iras - tremenda explosão do temperamento. Pelejas - discórdias, egoísmo, ambição - 2 Coríntios 12.20. Dissensões - facções. Heresias - divisões organizadas em facções. Inveja - desejo de apropriar-se do que as outras pessoas possuem; a palavra "inveja" no versículo 20 refere-se à vontade de estar tão bem quanto o outro, e a palavra neste verso refere-se ao desejo de privar o outro do que ele tem. Intemperança Bebedices - glutonarias, orgias - Romanos 13.13. Fruto É tudo aquilo que é produzido pelo esclarecimento e decorre do amor, e tem as seguintes definições: o termo usado no singular mostra o verdadeiro aspecto de uma única colheita, ao contrário das obras da carne - isto é - o Espírito em vez da carne. Nada deve nos distanciar ou separar da Palavra. Pela Palavra vivemos e andamos. Pela Palavra somos salvos ou condenados. Portanto, o nosso único e suficiente caminho para ser livres do pecado - especialmente da inveja - é a Palavra de Deus.

Ciumes e Invejas

“O rancor é cruel e a fúria é destruidora, mas quem consegue suportar a inveja?” (Pv 27:4). Leitura adicional: Is 14:12-14; Tg 3:16, 17; Êx 20:17; Gn 37; 1Sm 18; Mt 12:14. Livres dos ciúmes? “Antes eu achava que ele fazia essas coisas porque me amava. Mas agora não acho mais isso. Sinto-me sufocada. Sinto-me como se ele não confiasse em mim. Isso está realmente afetando nosso relacionamento, e acho que está afetando até nossos filhos”. Alícia estava relatando alguns episódios que confirmavam que seu marido tinha ciúmes dela. Ele telefonava para ela várias vezes durante o dia para saber o que ela estava fazendo. Ficava nervoso se ela chegasse tarde em casa e sempre ouvia as conversas dela ao telefone. “Não aguento mais” – Alícia confidenciou a sua amiga – “quero o divórcio.” A jovem Kaden cresceu num lar cristão e entregou sua vida ao Senhor. Ela era talentosa, extrovertida, “a menina dos olhos” de todo mundo. Fazia parte da maioria das comissões de sua igreja e sempre era chamada a participar dos programas. Um dia, Christen começou a frequentar a igreja, batizou-se e foi chamada para fazer muitas das coisas que as pessoas antes pediam que Kaden fizesse. Kaden se ressentiu com Christen por “tomar seu lugar” e logo começou a não gostar de outros membros da igreja também. Parou de frequentar aquela igreja e se mudou para outra. O ciúme pode despertar uma série de outras emoções e comportamentos, incluindo raiva, cobiça, ressentimento, suspeita, desconfiança e calúnia (Cl 3:5, 8) – hábitos que não devem ser cultivados por ninguém que deseje edificar um caráter semelhante ao de Cristo. A Bíblia declara que Deus é “zeloso” (ciumento) (Êx 20:5; 34:14; Dt 4:24; 5:9; 6:15; Js 24:19), e alguns podem usar esse verso para justificar seu ciúme. Contudo, o ciúme de Deus significa que Ele “Se recusa a partilhar Sua glória com os ídolos”1 e que “não aceita a adoração e o serviço de um coração dividido”.2 O ciúme tem muitos efeitos negativos sobre nós e sobre outros, inclusive a má saúde e o dano dos relacionamentos. Como cristãos, não estamos imunes a esses sentimentos. Portanto, nesta semana olharemos para a inveja e o ciúme e veremos como podemos vencer essas emoções perigosas.